A saída de Renato Portaluppi ao término da temporada passada abriu uma lacuna importante no Grêmio, e no primeiro grande momento de instabilidade do ano, a diretoria gremista já sente os efeitos da falta de uma figura de grande identificação com o clube e de confiança dos torcedores.
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Internamente, membros do Conselho de Administração do presidente Alberto Guerra voltaram a discutir a possibilidade de contratar um ídolo da torcida para atuar como dirigente, não apenas dentro do vestiário, mas também como elo com os torcedores, algo que Renato, como ídolo, cumpria.
Esse profissional precisa ter boa capacidade de comunicação e gestão de pessoas, além de exercer funções importantes junto ao elenco de jogadores. Também seria fundamental para dar credibilidade às ações do clube e amenizar momentos de instabilidade, como o atual, após a dura derrota no primeiro Gre-Nal da final do Campeonato Gaúcho.
Grêmio olha para movimento feito pelo Inter com D’Alessandro
A diretoria gremista se espelha em algo que o Internacional fez e que tem dado certo. O clube colorado trouxe D’Alessandro de volta para atuar diretamente no vestiário. Por ser um ídolo que conhece bem o clube, ele pode orientar os jogadores e manter diálogo próximo com a torcida.
A saída de Renato já havia ligado esse alerta no Grêmio, que chegou a abrir conversas para que Felipão exercesse esse papel, mas não houve acordo. Outros nomes surgem como possibilidade, como o ex-volante Maicon e o ex-goleiro Danrlei.
Por ora, o escopo da diretoria gremista é formado apenas por figuras políticas: Alberto Guerra (presidente), Alexandre Rosseto (vice de futebol) e Guto Peixoto (diretor de futebol).
