O torcedor do Grêmio sabe que Campaz está longe de render o esperado por ele quando contratado, por isso, o atleta pode acabar deixando o clube em caso de uma boa proposta.
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Ativa no mercado, a direção do Grêmio tem contratado diversos jogadores para a temporada de 2023, tanto que o tricolor é o segundo que mais anunciou reforços entres os times da Série A. Na contramão, porém, está a necessidade da venda de atletas para equilibrar o caixa.
Sobre a possibilidade de negociar Campaz, o presidente Alberto Guerra garantiu que o meia é patrimônio do tricolor, no entanto, com a chegada de uma boa proposta, pode ser negociado.
“A gente não vai desvalorizar nenhum patrimônio nosso. Enquanto tiver contrato, está à disposição do Renato. Ele é jogador de qualidade técnica, de seleção, que tem mercado. Pode até não ter desempenhado tudo o que se sabe até agora. Se chegar uma proposta boa para ele e para o clube, tudo bem. Do contrário, vai seguir”, disse Guerra em entrevista à Rádio Gre-Nal.
Campaz custou caro e não deu retorno
Campaz foi comprado pelo Grêmio por cerca de R$ 21 milhões na janela da metade de 2021 junto ao Tolima, da Colômbia. Apesar do alto custo, o jogador não conseguiu deslanchar e, agora, pesa contra a necessidade do Grêmio em abrir espaço para novos estrangeiros no elenco, já que a CBF permite apenas cinco em competições nacionais.
Hoje, o Grêmio está no limite neste quesito, com Kannemann, Villasanti, Campaz, Carballo e Cristaldo. Caso o Tricolor chegue a um acordo com Luis Suárez, por exemplo, alguém ficaria de fora dos jogos e, por isso, uma saída de Campaz não é vista como ruim neste momento nos bastidores do clube.