O Grêmio, enfrentando a impossibilidade de utilizar sua Arena, está planejando estratégias para minimizar os impactos logísticos sobre o time e apoiar esforços de recuperação das enchentes no Rio Grande do Sul.
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Após uma série de jogos no estádio Couto Pereira em Curitiba, o clube pretende deslocar sua “base” para o Rio de Janeiro, visando agrupar as partidas e reduzir o desgaste de viagens.
A agenda no Rio começaria com o jogo já marcado contra o Flamengo no Maracanã em 13 de junho. Para manter a equipe na capital carioca, o Grêmio tenta inverter o mando de campo do jogo contra o Botafogo, marcado para 16 de junho. Contudo, um show da banda Natiruts no estádio Nilton Santos nesta data complica a situação, necessitando que o Botafogo aceite jogar em outro estádio.
Além disso, o Grêmio propõe mandar o clássico Gre-Nal no Maracanã em 22 de junho, um movimento que busca não apenas facilidade logística mas também maior visibilidade e apoio às vítimas das enchentes. Para isso, o clube busca um acordo com o Internacional, sugerindo que o clássico do segundo turno, de mando colorado, também seja jogado em campo neutro por uma questão de reciprocidade.
Grêmio tem viagem pela Libertadores
As negociações estão em curso e a situação ainda enfrenta vários obstáculos. Após os jogos em Curitiba e uma viagem ao Chile para enfrentar o Huachipato em 4 de junho, a logística subsequente do Grêmio depende das conversas com Botafogo e Internacional, assim como da disponibilidade de estádios no Rio de Janeiro.
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Este cenário desafiador destaca a complexidade de administrar um clube de futebol sob circunstâncias extraordinárias, e o Grêmio busca maneiras criativas de enfrentar esses desafios enquanto também contribui para os esforços de recuperação de sua comunidade.