Longe da bonança financeira de outros tempos, o Grêmio mira a venda de jogadores para equilibrar as contas e reforçar a equipe para a sequência da temporada. Em entrevista nesta quinta-feira, o diretor de futebol Antônio Brum abordou o tema e revelou também que a criação de uma liga brasileira pode ajudar.
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“Nosso poder na próxima janela depende de fatores, como venda de jogadores e avanço da LIBRA (Liga do Futebol Brasileiro), por exemplo. Outras situações serão importantes nisso”, disse o diretor de futebol Antônio Brum.
A criação da Liga Brasileira de Futebol pode significar a entrada de um bom dinheiro nos cofres do Grêmio, capaz de equilibrar as contas do clube e possibilitar a chegada de reforços sem a necessidade de se desfazer de outros jogadores.
Entre os atletas que podem ser negociados na próxima janela de transferências, na metade do ano, estão os goleiros Gabriel Grando e Adriel. O meia Bitello, porém, é quem desponta entre os favoritos a deixarem o Grêmio.
Situação financeira do Grêmio é alerta dos dirigentes
Ao longo do ano, o Grêmio vem tomando diversas atitudes para diminuir seus gastos mensais e, consequentemente, tentar economizar para manter a saúde financeira do clube estável. O presidente Alberto Guerra citou a meta de folha salarial do clube e a contenção de despesas feita no clube.
“Trabalhamos e concordamos que essa meta de R$ 10 milhões seria ideal. Não conseguimos chegar ainda de forma a nos mantermos competitivos. A folha está acima disso. Mas aí vem o trabalho da contenção de despesas, a liberação de alguns jogadores. Anualmente, é uma diferença bastante grande”, revelou ao Globo Esporte.
Paulo Caleffi, vice de futebol do clube, foi o responsável por frear os ânimos da torcida sobre reforços ainda nesta janela de transferências e garantiu que o clube só vai contratar novos ativos no meio do ano.
“A partir de agosto, com a janela (aberta), poderá ser reavaliado (a chegada de reforços). As contratações não são definidas de uma semana pra outra. Temos diversas análises sendo feitas, mas é uma situação que só se realizará quando a janela internacional abrir novamente”, revelou Caleffi.