Membro do Conselho de Administração da gestão de Alberto Guerra, Eduardo Magrisso esclareceu um ponto importante sobre os contratos dos jogadores estrangeiros do Grêmio, que têm valores definidos em dólar.
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Em entrevista à Rádio Gre-Nal, o dirigente explicou que há uma “trava cambial” prevista nos contratos, criada para proteger o clube de possíveis altas na cotação do dólar. Dessa forma, o mecanismo evita que os salários dos atletas aumentem automaticamente com a variação cambial, o que poderia gerar prejuízos aos cofres do Grêmio.
“(Os contratos dos jogadores estrangeiros) São em dólar, mas tem uma trava. Por exemplo, vamos pagar tantos mil dólares, mas se o dólar chegar a R$ 5,50, nós paramos nos R$ 5,50. Existe uma trava, até porque as receitas do clube não são em dólar, são em reais”, garantiu.
O elenco atual do Grêmio, vale pontuar, conta com onze jogadores estrangeiros. Todos eles têm contratos com valores atrelados à cotação do dólar, com exceção de Kannemann. Os atletas são: Cristaldo, Villasanti, Gustavo Cuéllar, Monsalve, Cristian Pavon, Arezo, Aravena, Braithwaite, Cristian Olivera e Amuzu.
O “problema” dos estrangeiros no Grêmio
No jogo contra o Mirassol, o Grêmio, ainda sob o comando de Gustavo Quinteros, enfrentou um problema relacionado ao limite de estrangeiros. As competições organizadas pela CBF permitem a inscrição de, no máximo, nove atletas estrangeiros por partida. Por esse motivo, o técnico precisou deixar o chileno Aravena fora da lista de relacionados para garantir o retorno do zagueiro Kannemann, que se recuperou de uma cirurgia no púbis.
Diante da limitação, a diretoria do Grêmio planeja negociar ao menos um jogador estrangeiro na próxima janela de transferências do meio do ano. O atacante argentino Pavon é o principal nome cogitado para deixar o clube.