O empasse entre Grêmio e Caixa Econômica Federal está trancando a compra da gestão da Arena pelo clube gaúcho. Como forma de agilizar o processo, os dirigentes avaliam a possibilidade de assumir os compromissos de reforma no entorno do estádio dos Tricolores. Porém, caso isso venha a ocorrer, mudanças precisarão ser feitas nos cálculos para a efetivação do negócio.
Para que a Caixa libere o trâmite são necessárias serem aceitas as garantias financeiras da Karagounis, empresa que se candidatou para as obras. Entre as reformas estão a duplicação da avenida A. J. Renner, melhorias na rede de água e esgoto para atender futuros empreendimentos na região, além da reforma das paradas de ônibus e a construção de ciclovia.
Diferente das empresas particulares, o Grêmio não teria dificuldades de apresentar garantias financeiras e, consequentemente, poderia concluir a compra da gestão do estádio. O problema é que o gasto teria que ser colocado na discussão do acordo, já que será uma verba a mais gasta pelo clube. Um recálculo de tudo que já foi discutido seria necessário, retrocedendo os avanços feitos até aqui.
Por ora, o andamento das negociações para a compra da Arena estão emperradas.