Vivendo um quadro financeiro bastante delicado, a direção do Grêmio aposta na venda de jogadores como uma receita importante para a temporada de 2023. Porém, ao mesmo tempo, admite que esta reta final de dezembro não é de mercado “aquecido” pelo mundo afora.
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A diretoria acredita que a partir do começo de janeiro, com a volta da reabertura das principais janelas, propostas podem chegar. O clube tem alguns principais candidatos, como Bitello além dos goleiros Brenno e Gabriel Grando, por exemplo.
“Nós precisamos vender. O ideal do ponto de vista de preparação. Mas contratar em janeiro reduz os custos, é metade do salário do mês e sem ter 13º. É uma economia muito grande. O mercado brasileiro vai aquecer no início de janeiro e vamos conseguir negociar alguns jogadores que não iremos utilizar”, admitiu o presidente Alberto Guerra, em entrevista ao site GZH, antes de admitir que o quadro financeiro não é bom:
“Fomos muito consumidos pelo futebol. Tínhamos de pagar a folha de novembro, o mês de dezembro e 13º e não tínhamos nada. Aí saímos atrás do dinheiro, empréstimo e idas ao banco. Isso é pesado. Primeira reunião do Conselho de Administração (CA) foi assim. Tínhamos um déficit de R$ 45 milhões e precisávamos de mais R$40 milhões até o final do ano”, disse.
Mesmo assim, Grêmio quer mais jogadores
Mesmo ciente de todas essas questões financeiras, a direção do Grêmio espera contratar pelo menos mais quatro jogadores:
“Nunca podemos dizer que estamos prontos. O Grêmio é um ente vivo, que sempre estaremos de olho e em busca de melhorar. Falta bastante ainda, mas já temos uma espinha dorsal. Precisamos ainda de mais quatro jogadores. Temos uma zaga pronta, um lateral-esquerdo. Temos Ferreira, mas ainda precisamos de um lateral, de um centroavante e de mais um jogador de beirada”, encerrou o mandatário.