Apesar da lacuna gerada na lateral esquerda, onde o Grêmio perdeu de forma bem precoce Caio Henrique, de volta ao Atlético de Madrid, a direção não trabalha com a possibilidade de pedir o retorno de Juninho Capixaba, que está emprestado ao Bahia neste início de ano.
Em um primeiro momento, o clube não pensa em fazer contratações. Mas a economia com a volta de Caio ao time espanhol gira em torno de R$ 4.5 milhões, o que abre espaço para um eventual investimento pós-pandemia.
“Pode surgir um negócio de ocasião, em valores inferiores ao que dispendíamos ao Caio por um jogador de qualidade que venha incorporar ao nosso elenco. Tenho que me valer do discurso do presidente, pensar muito seriamente. Gestão e sustentabilidade financeira, ter um fluxo para honrar nossos compromissos”, explicou o vice-presidente de futebol Paulo Luz ao Globoesporte.com.
A direção também aguarda o retorno do técnico Renato Portaluppi, ainda cumprindo quarentena no Rio de Janeiro, para definir o caso da lateral.
“Temos que ter muito cuidado. A situação dos clubes é gravíssima. Vamos aguardar o Renato retornar, avaliar condições internas que temos com o Guilherme e o Matheus, fazer um processo. Se tivermos com o calendário definidos, podemos pensar melhor”, acrescentou.
Renato ainda não tem um prazo definido para voltar. No elenco, Bruno Cortez surge como principal opção, tendo Guilherme Guedes, de 21 anos, como alternativa.