O Grêmio trabalha nos bastidores para formular uma nova oferta pela contratação do atacante Niclas Eliasson, do AEK, da Grécia, e conta com o próprio jogador para obter um importante desconto nas negociações.
Eliasson solicitou, mais uma vez, que não fosse relacionado para uma partida, o que fez com que o dono do AEK passasse a considerar sua saída, já que o atacante claramente não deseja continuar no clube, pois está convencido de que quer atuar no futebol brasileiro.
A pedida inicial da equipe grega foi 6,5 milhões de euros (R$ 40,4 mi), 2,5 milhões de euros (R$ 15,5 mi) a mais do que foi ofertado pelo Grêmio, que seria por empréstimo de 500 mil euros (R$ 3,1 mi) e obrigação de compra por 3,5 milhões de euros (R$ 21,7 mi). Entretanto, como Eliasson já deixou claro que seu desejo é sair, o AEK passou a considerar negociá-lo por cifras menores, aproximadamente 5 milhões de euros (R$ 31,1 mi).
Neste sentido, o Grêmio trabalha internamente para tentar montar um modelo de negócio que viabilize o pagamento desse valor de forma parcelada. Se efetivada, será a contratação mais cara da história do clube.
Concorrência do Santos por Eliasson
O Grêmio enfrenta a forte concorrência do Santos pela contratação de Niclas Eliasson. A equipe paulista, que retorna da Série B, está à frente nas negociações, pois sinalizou com uma oferta melhor do que a do Grêmio, de aproximadamente 5,5 milhões de euros (R$ 34,2 mi).
Conta a favor do Grêmio o fato de Eliasson ter demonstrado repetidamente o desejo de atuar pelo clube gaúcho, com quem conversa desde o início da temporada passada. Além disso, a proposta salarial do Tricolor é superior à do Santos.
A diretoria gremista deve apresentar uma nova proposta ao AEK pelo jogador nos próximos dias, e a ideia é definir um desfecho positivo ainda neste mês de janeiro.
Quem é Eliasson, desejo do Grêmio
Niclas Eliasson nasceu na Suécia, mas tem mãe brasileira e fala bem o português. Revelado pelo Falkenbergs, da Suécia, o atacante conta com passagens por Bristol City, da Inglaterra, Nimes, da França, e, mais recentemente, pelo AEK, da Grécia.