Em uma nota oficial, o Grêmio manifestou sua insatisfação com o Ministério Público do RS. Na última semana, o órgão vetou o acordo entre o clube e a OAS no que diz respeito as obras do entorno da Arena.
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Segundo a direção do Grêmio, o clube não é parte da ação civil em curso promovido pelo Ministério Público contra a gestora Arena Porto-Alegrense, Karagounis, Albízia e o Município de Porto Alegre. O envolvimento gremista é baseado apenas no interesse da entidade na área, tendo em vista que o mote do problema se refere a necessidade das obras do entorno do estádio que ainda não foram realizadas.
Outro ponto destacado rebate a ideia de uma possível falta de recursos do projeto do Grêmio com a OAS. A preocupação demonstrada pelo MP se referia ao valor de R$37 milhões, que foram colocados como recursos disponibilizados pelo clube para garantir a execução das obras, não serem suficientes em caso de variação dos valores ao longo do processo. Contudo, não foram destacados ou levados em conta os valores de R$12 milhões provenientes da OAS, totalizando R$59 milhões, no momento da rejeição.
Apesar de demonstrar discordância dos pontos da resposta do Ministério Público, o Grêmio garantiu estar disposto a conversar para que a evolução dos processos possam acontecer. Segundo o clube, as obras são benéficas para todas as pontas envolvidas, inclusive a cidade de Porto Alegre, cujos interesses são defendidos pelo MP.
A compra da gestão da Arena está atrelada a resolução dos imbróglios que envolvem as obras do entorno do estádio. Entre Grêmio e OAS há um acordo costurado para a troca do comando da praça esportiva, mas só será oficializado quando os problemas forem solucionados.