Na esperada coletiva de imprensa dada nesta quinta-feira, o presidente Alberto Guerra atualizou uma série de temas importantes sobre o Grêmio e confirmou, por exemplo, que não haverá neste momento um novo diretor de futebol do clube. Antônio Brum, que era quem ocupava o cargo, “subiu” para vice de futebol com a demissão de Paulo Caleffi.
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Guerra indicou que o executivo de futebol, Luís Vagner Vivian, crescerá na hierarquia a partir de agora e terá mais poderes no clube:
“A ideia é que fique assim. Empoderar o Luis Vagner, com o Antônio sendo os olhos do Conselho de Administração e do presidente para fiscalizar, vamos dizer assim, se as diretrizes do Conselho estão sendo adotadas no CT. Nada muda e tudo continua absolutamente igual”, explicou Guerra.
Guerra explica saída de Paulo Caleffi
Admitindo que Paulo Caleffi não gostou da demissão no Grêmio, Guerra evitou dar muitos detalhes do porquê de sua decisão, mas confirmou que ocorreu um “desalinhamento” com o antigo vice de futebol:
“Não vou abrir os nossos problemas internos, mas há divergências de posicionamentos, de querer conduzir diferente algumas situações. Quando isso acontece, é importante que a hierarquia possa prevalecer. Não foi uma surpresa, mas ele não gostou. É muito difícil. A liturgia do meu cargo exige que a gente tome algumas decisões”, citou Guerra, para depois terminar:
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“Tenho prejuízo pessoal bastante grande, mas preciso colocar o Grêmio acima de qualquer circunstância. Nós chegamos à conclusão que seria bom inclusive para ele descansar e talvez ali na frente ele se dê conta. E vai ficar o legado dele, que participou da reconstrução, do Gauchão, da Recopa e das campanhas que estamos fazendo. A gente entendeu que seria importante para o Grêmio esta saída”.