Antes mesmo de vencer as eleições presidenciais, Alberto Guerra já dizia que o seu foco seria manter Renato Portaluppi no cargo. Dito e feito: assim que ganhou o pleito, foi ao Rio de Janeiro com os seus dirigentes para renovar com o treinador para mais um ano no Grêmio.
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Em nova entrevista ao site GaúchaZH nos últimos dias, Guerra reforçou toda a confiança que tem em Renato e reforçou que todos no clube gostam dele:
“O Renato ajuda muito. Muitos jogadores querem trabalhar com ele. E de várias formas. Ajuda a escolher. Repassamos vários nomes a ele para avaliar. Nunca vi o Renato tão à vontade. O Paulo (Caleffi) e o Antonio (Brum) estão se dando muito bem com ele. Renato é convicção. Conheço o trabalho dele, nos dá uma segurança. Mas se não fosse ele, não teríamos outro nome no mercado. Renato neste momento de reconstrução está ajudando muito. Se o início for difícil, ele é capaz de garantir um ambiente mais leve. Os jogadores e os funcionários adoram ele”, comentou Guerra.
Guerra se preocupa com finanças do Grêmio
Se por um lado está tranquilo e convencido do comando de Renato, por outro Guerra admite ter preocupação com as finanças gremistas. O quadro, ele admite, é pior do que imaginou antes de assumir o cargo:
Tínhamos de pagar a folha de novembro, o mês de dezembro e 13º e não tínhamos nada. Aí saímos atrás do dinheiro, empréstimo e idas ao banco. Isso é pesado. Primeira reunião do Conselho de Administração (CA) foi assim. Tínhamos um déficit de R$ 45 milhões e precisávamos de mais R$40 milhões até o final do ano”, ampliou.