Um grande ídolo da história colorada esteve perto de escrever os mesmos capítulos, mas com a camisa azul. É o que revelou Pablo Guiñazu em recente entrevista publicada pelo jornalista Duda Garbi, no YouTube, onde o já aposentado volante confirmou que acertou tudo com o Grêmio em 2007 antes de ser apresentado no Beira-Rio.
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Segundo ele, a proposta gremista estava perto do que o Libertad, do Paraguai, estava desejando na época.
“Teve uma pessoa da direção do Grêmio na época que foi até o Paraguai e bateu na minha porta. Entrou na minha casa e mostrou o interesse do Grêmio para me contratar. Acertamos tudo em 1h30. Salário e tudo mais. Fiquei feliz da vida, por ser grande clube e de grande história. Aí ele foi falar com o presidente do Libertad. De minha parte estava tudo certo”, disse o argentino, antes de explicar:
“Este dirigente se reuniu com o presidente Horacio, do Libertad, comigo junto. O presidente disse que o valor era “x”. Faltava um pouquinho na proposta do Grêmio. O cara do Grêmio pediu para pensar um dia e o Horacio avisou que se chegasse outro clube com o valor pedido iria me levar. Ele não queria esperar. Tinha time mexicano e argentino querendo”.
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A história narrada por Guiñazu para Duda Garbi termina da seguinte maneira:
“Fui para casa achando que fecharia com o Grêmio. Meu telefone toca de manhã e o presidente do Libertad me chama: ‘Vem cá que o Inter te comprou’. Mas eu falei: ‘Presidente, é o Grêmio’. Fui lá para a reunião e estava lá o dirigente do Inter, Silvio Silveira, que depois virou meu amigo. E o Inter chegou lá com o valor “x” que o Libertad queria. Mas, assim, tudo isso em questão de horas. A diferença da proposta do Grêmio era muito pequena”.