O Departamento Jurídico não está temendo eventuais punições ao clube por conta dos fatos violentos que adiaram o Gre-Nal de sábado. Depois do ônibus gremista ser alvo de pedradas e barra de ferro por parte de torcedores colorados, o jogo válido pelo Gauchão foi suspenso e passou para o dia 9, às 19h.
Para se defender de eventuais sanções, o Inter se baseia no fato de que o episódio aconteceu na rua, fora do Complexo Beira-Rio, tirando do clube a responsabilidade:
“O Inter tem total tranquilidade que cumpriu todo o protocolo que lhe cabia para a realização da partida, inclusive no aspecto da segurança. Este infeliz episódio ocorrido contra o ônibus do Grêmio foi fora do Complexo Beira-Rio, em uma área em que o Inter sequer poderia atuar. Então, trata-se de uma questão de segurança pública e não uma questão desportiva”, disse o o vice-presidente jurídico do Inter, Guilherme Mallet.
Titular do juizado do torcedor, o juiz de Direito Marco Aurélio Martins Xavier, à Rádio Bandeirantes, destacou ainda ser “temerário” projetar punição ao Inter:
“Quem arremessou o objeto contra o ônibus do Grêmio deve ser responsabilizado. Obviamente que existem outras instâncias de avaliação, no âmbito esportivo, aí pode haver um desdobramento para os clubes. O Internacional pode ser punido? Acho um pouco temerário afirmar isso agora”, colocou.