Causou certa estranheza nos torcedores do Grêmio o “abandono” de Kannemann ao troféu da Recopa Gaúcha após o presidente Alberto Guerra participar do tradicional ato de erguer a taça. Normalmente, cabe somente ao capitão da equipe levantar o troféu, mas o dirigente dividiu o momento do zagueiro.
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Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, Kannemann tratou de colocar panos quentes na polêmica, afirmando que não houve nenhum tipo de problema. O defensor ainda desejou sorte ao presidente Alberto Guerra na gestão do clube.
“Não aconteceu nada, são coisas normais. Se essa diretoria vai ser melhor ou pior que a outra nós vamos ver agora, nos próximos meses, anos. Eu sempre opinei que com a camisa do Grêmio não se brinca, as oportunidades são poucas ou quase nulas para quem veste essa camisa e quem entrar dentro de campo tem que se matar”, disse Kannemann, antes de completar:
“Desejo a maior das sortes para a diretoria atual. Eu vou dar tudo de mim para o clube estar no patamar mais alto possível, seja com essa diretoria ou com a que for”.
Kannemann comenta sobre naturalização
Com as chegadas de Suárez, Carballo e Cristaldo, o Grêmio passou a encontrar um problema para administrar o número de estrangeiros na equipe. Em competições organizadas pela CBF, são permitidos no máximo cinco jogadores de nacionalidades diferentes. Com isso, foi levantada a possibilidade de Kannemann se naturalizar brasileiro para abrir espaço no clube. O zagueiro comentou sobre o tema.
“Nunca pensei nisso, não sei as questões burocráticas. Não sei, teria que ver os prós e os contras, não é uma decisão fácil. Problema não teria, mas tem que ver, analisar a situação. Nunca falaram comigo (sobre isso). Teria que ver no futuro o que acontece”, disse.