Para tocar o processo de reconstrução do clube na segunda vez em que disputaria a Série B, o Grêmio buscou o grande ídolo e campeão da Libertadores em 1983, Hugo De León. Mas o uruguaio, como era possível imaginar, teve imensas dificuldades e não durou no posto.
Após a queda prematura no Gauchão e também na Copa do Brasil para o Fluminense, o técnico foi demitido. E, para a abertura da segundona, a direção contratou Mano Menezes, que até hoje vibra por não ter assumido em janeiro.
“O primeiro contato que eu recebi do Grêmio foi no final de 2004. O clube já estava rebaixado e eu seguia no Caxias. A conversa não avançou e o Grêmio contratou o De León. E eu tenho que agradecer muito por isso. Por não ter pego naquele momento”, disse o treinador em live com o jornalista Duda Garbi, antes de acrescentar:
“Se o De León, que é um ídolo histórico do clube, teve dificuldades e não conseguiu suportar a pressão de iniciar o processo de reconstrução, imagine eu ainda em um início de carreira. Também teria as mesmas dificuldades”.
Mano recorda que trocou mais de 20 jogadores desde o início da Série B. Após o título na famosa Batalha dos Aflitos, ele permaneceu no clube até 2007, ganhando dois Gauchões e sendo vice da Libertadores. Hoje, está sem time.