Passados 13 anos, o time do Grêmio de 2007 volta e meia vira pauta na imprensa por conta da grande – e surpreendente – campanha na Libertadores, sendo vice-campeão só parando diante do fortíssimo Boca Juniors.
Aquela temporada foi tema da conversa entre o técnico Mano Menezes e o jornalista Duda Garbi, do Grupo RBS, em live nas redes sociais. Sincero, o treinador admitiu que o seu time, na oportunidade, foi bem além do limite.
“Nós fomos além do nosso limite. Não era para o Grêmio ter jogado aquela final contra o Boca. Passamos pelo São Paulo, que todos diziam ter um baita time. Depois o Santos, outro grande time, com o sonho do Luxemburgo de ganhar a Libertadores. Fomos passando sempre no limite e tudo isso cobrou o preço contra o Boca, que era uma máquina. O último grande time formado pelo Boca com Riquelme, Palermo, Palacio, Ibarra”, lembrou.
Para Mano, o enorme esforço físico feito pelos jogadores para virarem jogos durante a campanha cobrou o preço na final.
“Lembro de ter dado uma entrevista depois do jogo de ida na Argentina e disse claramente que o Grêmio já tinha atingido o limite. Uma campanha como aquela cobra o preço. Chegamos na final com o Tuta sem uma perna, o Tcheco com problema no púbis, o Lucas fora”, relembrou.
Depois de perder a ida na Argentina por 3×0, o Grêmio não conseguiu virar no Olímpico e sofreu 2×0.