Faltando poucas horas para o enfrentamento diante da Universidad Católica, no Chile, pela retomada da Libertadores da América, todos no Grêmio estão cientes de que irão encarar algumas novidades. A principal delas será a ausência dos torcedores na arquibancada, algo marcante em um torneio conhecido pelo poder do fator local nos resultados de campo. Justamente por isso, o entendimento de muitos atleta é que fazer qualquer projeção para o encontro está cada vez mais complicado.
“Não sei o que esperar! Jogar sem torcida é muito diferente, tem sido bem diferente. Não sei o que esperar de uma Libertadores sem torcedor. Vamos esperar pra ver como será (diante do Católica)”, comentou o zagueiro Pedro Geromel em entrevista coletiva.
O ambiente vazio das arquibancadas se tornou rotina na retomada dos jogos no Brasil, mas dentro da Libertadores, onde as torcidas sul-americanas são parte da identidade dos jogos, será a primeira experiência gremista. Ainda assim, a comissão técnica acredita que o fator local tem peso e, por isso, todos precisarão estar atentos aos 90 minutos para a vitória aparecer.
Um dos objetivos do técnico Renato nos últimos dias foi a blindagem do grupo. As críticas externas quanto ao desempenho recente do time estão incomodando os atletas e a direção. Não por menos, Geromel saiu em defesa alegando que apesar de alguns comentários negativos vindos de fora, a equipe está confiante em um resultado positivo.
“A confiança no grupo, no treinador e na direção é total. Só juntos conseguiremos os títulos. Antes da final do Gauchão estávamos há 16 jogos sem perder. Fomos tri campeões, algo que não acontecia há muito tempo. Perdemos um jogo para o Sport e começaram a dizer que estávamos em crise. Não tem nada disso! Vamos tentar mostrar a nossa força”, prometeu o capitão do time.