O narrador Luciano Périco, da RBS TV, sugeriu uma suposta “influência” da direção do Grêmio na última escalação promovida pelo técnico Roger Machado, que foi no empate em 0x0 fora de casa diante do Sport Recife.
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No time inicial, Roger sacou Bitello e promoveu a dupla de marcadores com Thiago Santos e Villasanti desde o começo.
“Por conhecer seus conceitos, não acredito que foi Roger Machado quem escolheu a equipe do Grêmio que entrou em campo no 0 a 0 contra o Sport nesta segunda-feira (13), na Arena Pernambuco. Ou que a ideia do time tenha saído toda da sua cabeça. Ainda mais sabendo a concepção de futebol dos dirigentes de futebol, que ainda têm o pensamento mágico de que na base da força ou com discursos motivacionais repetitivos ainda se ganha jogo. O treinador gremista sempre deixou claro que gosta de futebol bem jogado, time rápido na transição e com passe qualificado. Mas está muito longe disso”, escreveu Luciano em sua coluna no site GaúchaZH, antes de acrescentar:
“Com todo o respeito, a colocação de Thiago Santos em detrimento a Bitello não tem a menor explicação por parte do treinador. Óbvio que o guri não é indiscutível, nem titular absoluto, mas já no primeiro lance, obrigou o goleiro Maílson a trabalhar”.
Para Roger, tal estratégia adotada surtiu efeito sobretudo no primeiro tempo. Bitello, eleito craque do último Gauchão, entrou apenas na etapa final:
“A estratégia inicial se mostrou válida pra fazermos um primeiro tempo mais sólido e liberarmos mais os nossos atacantes. A gente sabia que na fase de construção a gente conseguiria levar a bola pro ataque. A escolha de equipe se mostrou eficiente para o propósito que tínhamos. Mesmo com a formação de início, criamos bastante. A frustração do empate é por termos concluído bastante. Mas foi um bom jogo. Pela formação, por jogar fora de casa. Acho que tivemos bom nível”, argumentou o treinador.