Assim como já havia ocorrido na final da Libertadores de 2017, o Grêmio esteve sozinho em seu pleito recente com a Conmebol. O clube foi até a entidade que rege o futebol sul-americano lutar pela reversão de pontos da derrota por 2×1 para o River Plate, na Arena, pela semifinal da Libertadores. O tricolor alegava quebra de regulamento por parte do técnico rival Marcelo Gallardo, que estava suspenso.
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Só que o time gaúcho não recebeu qualquer tipo de apoio dos demais clubes brasileiros, evidenciando mais uma vez a falta de união entre as equipes da CBF. O próprio presidente Romildo Bolzan foi quem fez a confissão em entrevista ao Globoesporte.com.
"Quando o Santos fez aquela reclamação, eu disse que contra qualquer injustiça, estamos juntos, é só demandar. Não recebemos nenhum telefonema de clube brasileiro e também não tinha necessidade de fazê-lo. Na noite pós-jogo, recebi um telefonema de Rogério Caboclo, presidente eleito da CBF, dizendo que já havia tido contato com o presidente da Conmebol, que estava indignado, que dali para a frente manteríamos contato. No dia que fomos lá na Conmebol, decidimos pela manhã ir, convidamos o presidente da CBF, ele não pode ir. Mantive contato permante com ele. Quanto a FGF, não fiz solicitação. Então isento de qualquer responsabilidade, porque não fiz solicitação de apoio", lamentou.
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Após dois dias de um arrastadíssimo julgamento, a Conmebol manteve o River Plate como finalista da Libertadores e "ignorou" o pleito do Grêmio, dando multa de 50 mil dólares e punição de quatro jogos a Gallardo.