O Corinthians, atualmente em situação delicada no Campeonato Brasileiro e ocupando a zona de rebaixamento, enfrenta o Grêmio nesta quarta-feira (7), no Couto Pereira, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil.
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Sob o comando de Ramón Díaz, que assumiu há pouco mais de um mês, a equipe paulista busca uma recuperação que lembra os tempos difíceis enfrentados recentemente pelo próprio Grêmio.
Ramón Díaz encara três desfalques significativos para este confronto decisivo: o volante Raniele, suspenso; Alex Santana, lesionado; e o atacante Yuri Alberto, que se recupera de cirurgia. Essas ausências, especialmente no meio-campo, representam um desafio adicional para o treinador argentino, que já luta para fortalecer a marcação e a criação de jogadas da equipe.
Paulo Calçade, comentarista da ESPN, destacou que a fragilidade do meio-campo corintiano é uma das principais preocupações: “Sem Raniele e Alex Santana, o time perde muito em termos de recuperação de bola e presença física, algo que havia melhorado com a chegada de Santana.”
O técnico Ramón Díaz tem buscado ajustar o sistema defensivo, alternando entre formações com três e dois zagueiros, dependendo da disponibilidade de jogadores e da estratégia para cada jogo. Após a lesão de Alex Santana, a tendência é que Díaz volte a utilizar três zagueiros, um esquema que oferece maior segurança defensiva, mas que pode comprometer a capacidade ofensiva da equipe.
No ataque, a falta de efetividade tem sido uma constante, com o Corinthians criando chances, mas falhando na conclusão. A equipe marcou 19 gols e sofreu 28 em 21 partidas do Brasileirão, um desequilíbrio que tem preocupado o técnico, que destacou a necessidade de melhorar o desempenho ofensivo.
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Problemas no ataque do Corinthians
“Está claro que criamos chances, mas a falta de gols é alarmante. Precisamos melhorar nosso desempenho ofensivo urgentemente,” disse Díaz após o último jogo pelo Brasileirão.
Diante desse cenário, o Corinthians busca, contra o Grêmio, uma vitória que não só garanta a classificação na Copa do Brasil, mas também traga um alívio na luta contra o rebaixamento no Brasileirão. O desafio será compensar os desfalques e encontrar um equilíbrio que permita à equipe ser competitiva sem comprometer sua estrutura defensiva.
