Paulo Caleffi, ex-dirigente do Grêmio, que deixou o clube no ano passado em meio a uma saída conturbada e cheia de polêmicas, trouxe à tona revelações sobre bastidores desconhecidos do clube gaúcho.
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Em entrevista com o jornalista Leonardo Meneghetti, Paulo Caleffi detalhou episódios importantes de sua passagem pelo Grêmio, incluindo a contratação de Luis Suárez. O ex-dirigente afirmou que o presidente do Grêmio, Alberto Guerra, inicialmente se opôs à contratação de Suárez.
“Eu (estava) no Uruguai e, em um contato telefônico ríspido com o presidente Alberto Guerra, ele me diz o seguinte: ‘Eu sou contra o negócio, mas se tu convenceres os vices eu vou aceitar a decisão da maioria’. Foi o que eu fiz. Ele não falou com o Suárez em nenhum momento. A primeira vez que ele fala com Suárez é no dia 4 de janeiro, na Arena, para cumprimentar e entregar uma camisa do Grêmio”, revelou Paulo Caleffi.
O ex-dirigente também mencionou a segunda negociação com Suárez no meio do ano, quando o atleta uruguaio buscava a rescisão do contrato com o Grêmio. Naquele momento, a diretoria conseguiu modificar o contrato de Suárez, reduzindo a duração inicial de dois anos para apenas um.
Caleffi diz que foi impedido de se despedir do Grêmio
Paulo Caleffi abordou ainda sua própria saída do Grêmio, alegando que lhe foi negado o acesso ao CT do clube para despedir-se dos colegas.
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“Após a minha saída, eu não tive autorização para entrar no CT para me despedir de pessoas que eu convivi por mais de 7 meses. Eu recebi um recado dizendo que havia uma orientação do presidente para não me deixar entrar no CT”, assegurou o ex-dirigente.