Com a recente chegada de Renato Portaluppi, diversas foram as mudanças no departamento de futebol do Grêmio. Além da saída de Roger e seus auxiliares, Sérgio Vasquez, Dênis Abrahão e Paulo Paixão também deixaram o clube.
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Para repercutir com mais detalhes a sua recente demissão do Grêmio, o ex-preparador físico do clube, Paulo Paixão, conversou com a Rádio Gaúcha nesta semana. Durante a conversa, Paulo admitiu que se surpreendeu com a forma que a saída aconteceu:
“Se eu disser que não, vou estar mentindo, apesar de estar há bastante tempo no futebol. Digo que já vi de tudo, mas, na verdade, não vi nada. É um direito do empregador. No caso, do presidente Romildo. O momento, em que estávamos todos concentrados, nos pegou de surpresa, mas é um direito do empregador. Foi mais a surpresa pelo momento, mas é algo que sempre vamos respeitar”, comentou.
O trabalho de Roger no Grêmio
Paixão, ao mesmo tempo, valorizou o trabalho deixado por Roger e lembrou que o Grêmio está entre os quatro primeiros desde o início da competição. Para explicar, o preparador ressaltou os “ferrimentos” persistentes do rebaixamento do ano passado:
“O torcedor ainda está muito machucado com o rebaixamento. É uma cicatriz que só vai ser fechada a partir do momento que o clube voltar à primeira divisão. Então, qualquer resultado que não era do agrado, a cicatriz abria mais um pouco. O torcedor é emoção, mas em um quadro geral, deixamos o clube classificado. Isso é o que nos conforta. Agora é aguardar que o Renato conclua aquilo que foi iniciado”, finalizou.