A contratação de Gustavo Cuellar demandou uma grande operação para a direção do Grêmio. Desde o início das conversas, o negócio foi tratado como complexo por conta da dificuldade de acertar a rescisão de contrato com o Al-Shabab, pela forte concorrência de clubes brasileiros e também por convencer o jogador a atuar em Porto Alegre.
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Nos bastidores, o clube considera a chegada de Cuellar como uma forte resposta ao mercado e principalmente, a chegada de um jogador com status de titularidade absoluta sem a necessidade de investir um grande valor pela taxa de transferência. E mesmo com as negociações já quase finalizadas, houve a possibilidade de um desfecho negativo, que foi superado pelo Grêmio.
Pedro Caixinha tentou atravessar negociação entre Grêmio e Cuellar
De acordo com informação divulgada pelo jornalista Eduardo Deconto, do site Trivela, o técnico Pedro Caixinha, que hoje trabalha no Santos e que esteve muito próximo de ser anunciado no Grêmio este ano, telefonou para Cuellar, com a tentativa de atravessar a negociação. Entretanto, o português não obteve sucesso.
Ramón Díaz, técnico do Corinthians e que trabalhou com Cuellar no Al-Hilal, também entrou em contato com o jogador. Entretanto, o clube paulista não abriu conversas por sua contratação. Cuellar já foi alvo do Corinthians em outras oportunidades.
Por fim, outro fator que ajudou Cuellar a escolher o Grêmio foi as boas impressões passadas por outro colombiano, mas que atua no Internacional: Rafael Borré. O centroavante do rival gremista deu detalhes sobre Porto Alegre e indicações sobre moradia, por exemplo.
Cuellar assina contrato com o Grêmio até dezembro de 2026, mas pode ampliar o vínculo por mais uma temporada de acordo com metas esportivas. Seu salário será um dos maiores do elenco, ou seja, acima de R$ 1 milhão mensais.