O técnico Pedro Caixinha esteve muito próximo de um acerto com o Grêmio, mas, nos momentos finais das negociações, recusou o convite do clube gaúcho e optou por um acordo com o Santos, onde agora enfrenta instabilidade no cargo e risco de demissão.
De acordo com a Rádio Bandeirantes, de São Paulo, o treinador português se envolveu em uma discussão com Marcelo Teixeira, presidente do Santos, e pode ser demitido antes mesmo do término do Campeonato Paulista, em meio à má fase da equipe. Em caso de resultados ruins contra Água Santa, Noroeste e Inter de Limeira, a tendência é que seja desligado do clube.
Sob o comando de Caixinha, o Santos ocupa apenas a terceira colocação do Grupo B do estadual, com 9 pontos em 9 partidas, e está fora da zona de classificação às quartas de final do torneio, restando apenas três rodadas na fase classificatória.
Pedro Caixinha também tem sofrido críticas pelas más atuações do Santos, que, apesar de contar com Neymar no elenco, mantém um desempenho fraco neste início de temporada. Ao todo, o clube paulista disputou nove partidas, venceu apenas duas, empatou três e perdeu quatro, resultando em um aproveitamento de 33%.
Relembre a polêmica de Pedro Caixinha com o Grêmio
Na busca por um substituto para Renato Portaluppi, o Grêmio manteve longas negociações para contratar Pedro Caixinha, que chegou a ficar muito perto de firmar acordo com o clube, mas desistiu após o interesse de outros times ainda no mês de dezembro.
Ao saber do interesse de clubes como Botafogo, Atlético-MG e o próprio Santos, o treinador português deu início a uma série de exigências fora do padrão a fim de postergar a assinatura do contrato, o que gerou desgaste na relação com os dirigentes gremistas e levou ao fim das tratativas. Com isso, Caixinha foi anunciado pelo Santos, enquanto o Grêmio passou a buscar outras alternativas e fechando com Gustavo Quinteros.
