O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, exibiu a sua preocupação em relação ao Estádio Olímpico e seu entorno, que tem causado transtorno à população próxima pelo aumento de violência, consumo de drogas e situação de degradação.
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Melo cobrou uma “solução conjunta” entre Grêmio, construtora OAS e prefeitura de Porto Alegre, a qual ele garante estar aberta para o diálogo.
“O assunto está judicializado, mas quem está pagando o pato é a cidade. E eu tenho conversado com o Grêmio, através do vice-prefeito, para encontrarmos a solução. Quem responde por aquele terreno, Grêmio ou a OAS? O nosso governo é de muito diálogo e temos que encontrar uma solução. Eles não podem criar um problema para a cidade. Se eles têm uma demanda que ainda vai demorar um tempo, precisam cuidar do espaço, limpar, estar bem cercado, cortar a grama e ter segurança”, disse em entrevista ao site GaúchaZH.
O acordo entre Grêmio e OAS
O acordo feito entre Grêmio e OAS prevê a troca das chaves apenas quando a compra da Arena for concluída, algo que parece ainda distante de acontecer. Publicamente, o presidente Romildo Bolzan Jr já nem trata mais do tema.
“Estamos sempre atentos a qualquer situação de depredação e invasão do espaço. Porém, a área de cobertura do estádio é extensa e não há como evitar ações que fogem do nosso controle. Há, no entanto, moradores em extrema vulnerabilidade social no entorno do estádio e cabe aos órgãos públicos competentes dar assistência necessária, evitando, assim, situações de degradação no Olímpico ou em qualquer outro espaço público ou privado da cidade”, relatou o Grêmio, em nota.