O Grêmio esteve em campo em duas oportunidades na Libertadores e foi derrotado para The Strongest e Huachipato. Mesmo com o prejuízo na tabela, é impossível que o clube não veja o lado financeiro com as derrotas, uma vez que deixou de arrecadar uma quantia milionária.
Neste ano, cada vitória que um time conquista na Libertadores, rende a quantia de US$ 330 mil (aproximadamente R$ 1,5 milhão na cotação atual). Com duas derrotas nos primeiros dois jogos, o Grêmio deixou para trás US$ 660 mil, ou R$ 3 milhões convertendo para a nossa moeda.
Em sua coluna no portal GZH, Pedro Ernesto Denardin destaca o prejuízo do Grêmio e alerta sobre o futuro do time de Renato que, agora, terá que conciliar a Libertadores com o Campeonato Brasileiro.
“Um bom dinheiro que deixa de entrar, mas o pior será buscar 10 em 12 pontos possíveis nos próximos jogos. E agora vem a maratona de cinco jogos em 15 dias, além das viagens. Começa o Brasileirão para os gremistas no domingo (14), em São Januário contra o Vasco, e não para mais”, alertou.
O Grêmio se prepara para encarar o Vasco no próximo final de semana, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro e, para isso, deve utilizar força máxima. A equipe ainda enfrenta o Cuiabá e o Athletico Paranaense, na Arena, antes de encarar o Estudiantes, na Argentina, pela Libertadores.
Derrota não abala Renato e o planejamento do Grêmio
“Sou pago pra pensar”. Essa foi a frase da coletiva de Renato após o confronto diante do Huachipato, na Arena. O treinador repetiu essa fala em diversas oportunidades, garantindo que o planejamento feito foi o ideal para o Tricolor, mesmo com a derrota no placar.
“Você quer que eu ponha os 11 jogadores em campo de novo pra perder algum atleta por lesão? O jogador está no grupo do Grêmio porque ele tem que dar resposta. Não posso jogar há cada três dias com o mesmo time. Precisava de sangue novo. Tem que pensar um pouquinho e eu sou pago pra pensar”, afirmou Renato.
