O Grêmio vem sendo cobrado pelo Cascavel pela venda de Bitello ao Dinamo Moscou, da Rússia. O clube paranaense, que revelou o jogador antes dele chegar ao Grêmio, era detentor de 30% dos direitos federativos do meia.
Veja também: Grêmio: O que disse Griezmann sobre a possibilidade de jogar no Brasil
Na última quarta-feira, o presidente do Cascavel, Valdinei Silva, concedeu entrevista para a Rádio Guaíba e se mostrou irritado com a atitude da diretoria gremista. O mandatário do clube paranaense não economizou nas críticas ao atual modelo de gestão do Tricolor gaúcho.
“O Cascavel não teve outro caminho a não ser acionar o Grêmio. Esgotamos todas as possibilidades, não fomos sequer atendidos pela diretoria. Levamos o caso à CBF e esperamos que o Grêmio seja obrigado a cumprir o contrato. Nós fizemos negócio com a diretoria anterior que me parecia bastante séria. A atual diretoria sempre se escondeu, sempre negou informação. Eles achavam que se esconder ia aliviar a dívida”, começou Valdinei antes de concluir:
“O Cascavel é credor de 30% dos direitos econômicos do Bitello e também de suas transferências futuras. O Grêmio não tem cumprido com suas obrigações e a atual diretoria tem manchado a história deste clube centenário. O Grêmio é devedor, não só do Cascavel, mas também do Foz Iguaçu, e eles (Grêmio) não demonstram vontade de pagar suas contas”, finalizou.
Os detalhes da negociação entre Grêmio e Dinamo Moscou
Bitello foi vendido no meio do ano passado ao Dinamo Moscou, da Rússia, pelo valor de 10 milhões de euros. O Grêmio tem direito a 70% do valor negociado, enquanto os outros 30% devem ser repassados ao Cascavel.
Veja também: Inter tenta dar “chapéu” no Grêmio pela contratação de lateral
O clube paranaense divide a cota dos 30% com empresários ligados ao negócio envolvendo Bitello e cobram na justiça o pagamento do Grêmio sobre os valores da negociação do meia com o clube russo.