As dificuldades financeiras dos clubes estão diretamente relacionadas com a falta de jogos e competições por conta da pandemia. O Grêmio, liderado pelo presidente Romildo Bolzan, está ativo nas reuniões entre as equipes que debatem o cenário atual junto a CBF. Entretanto, as perspectivas apresentadas não são nada reconfortantes nesse momento.
“O futebol no Brasil, sem ter Rio e São Paulo em condições plenas, não tem condições de ocorrer. Não vejo um cenário rápido de normalização. Teremos enormes dificuldades de jogar futebol antes de setembro”, palpitou em entrevista a Rádio Bandeirantes.
A ideia passada pelo presidente se refere apenas as competições nacionais e internacionais. Segundo o próprio, o Campeonato Gaúcho deverá ocorrer em julho, conforme o vice de futebol Paulo Luz afirmou no início da semana. O pior dos cenários, porém, está na Copa Libertadores. A forma como a doença se espalhou pelo continente sul-americano deverá gerar dificuldades mais complexas para a organização do torneio.
“Enquanto não liberar todo sistema aeroviário, de hotelaria, não será possível (um retorno pleno da Libertadores). Cada país tem a sua situação, não há uma uniformização de condutas”, alertou.
Segundo a previsão mais recente discutida na Federação Gaúcha de Futebol, o Gauchão deve ser retomado no dia 15 de julho. O primeiro jogo do Grêmio na retomada seria diante do Internacional.