Em entrevista concedida ao podcast produzido por Denilson e por Chico Garcia, o presidente do Grêmio, Alberto Guerra, falou pela primeira vez de forma pública sobre o caso do goleiro Adriel. Ele fez coro à postura do técnico Renato Portaluppi e admitiu que o jovem de 22 anos vinha cometendo sucessivos erros:
+ Adriel defende empresário e reclama da forma como Renato e direção do Grêmio expuseram situação
“O assunto tomou uma proporção maior do que deveria. A questão da punição eu entendo, porque todas as coisas que acontecem no vestiário funcionam na base da confiança. No momento que o atleta vem cometendo pequenos deslizes, vem sendo multado e parece que não dá bola para as multas. Aí parece que tu assina com dois, três empresários. Vai se acumulando”, frisou o mandatário, antes de acrescentar:
“O Renato toma conhecimento no dia do jogo, por causa da entrevista dada. E todas as entrevistas de um jogador são marcadas pela assessoria do clube, que tenta minimizar qualquer bronca, como não aconteceu e acabou o conteúdo desta entrevista sendo prejudicial. Ele relata questões táticas e bola parada do Grêmio. Ainda coloca questões de preparação física fora, alimentação, como se o Grêmio não tivesse nada”.
Grêmio poderia ter feito diferente?
Fazendo uma espécie de mea-culpa em nome da direção, Guerra admitiu que o Grêmio deveria ter se preocupado em não expor tanto o caso:
“Deveríamos ter conduzido de forma para minimizar e não expor tanto o atleta. Sabendo os partícipes, que são Renato, Adriel e Pablo Bueno, a gente não mediu de forma correta. Hoje é mais fácil dizer. Mas, lá atrás, deveríamos ter conduzido de outra maneira”, finalizou.