No comando do Grêmio desde 2015, o presidente Romildo Bolzan pode não terminar o seu último mandato no clube. O dirigente é o principal nome do PDT (Partido Democrático Trabalhista) ao pleito do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
Em entrevista à Rádio Guaíba, Bolzan admitiu pela primeira vez que “não descarta” deixar o cargo no Grêmio para concorrer nas eleições de 2022.
“Não dá pra fazer as duas coisas. Se tiver a candidatura, não tem Grêmio. Se tiver Grêmio, não tem candidatura. Eu sei a projeção que a gente ganha, para o bem ou para o mal, em um clube de futebol. Essa é uma situação que pode transparecer uma oportunidade e, outras, oportunismo. Mas não descarto”, afirmou o mandatário gremista.
Romildo Bolzan terá que decidir até o final deste ano se irá concorrer ao Governo do Estado. Se sim, precisará escolher um de seus vice-presidentes para assumir o comando do Grêmio em caso de saída. O dirigente, no entanto, garante que está focado no dia-a-dia do clube.