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Presidente do Grêmio debate formas dos clubes disputarem com o Flamengo em igualdade

Combater uma possível hegemonia do Flamengo no futebol brasileiro é uma das metas do Grêmio a curto prazo. A diferença financeira do time rubro-negro para às outras equipes do país é uma barreira que precisará ser superada para que o nível de competitividade seja mantido.

Ciente disso, o presidente Romildo Bolzan tem feito questionamentos na busca por identificar o problema que hoje há, mas, principalmente, como combatê-lo.

“O questionamento que se faz a respeito de o Flamengo poder se tornar um time praticamente imbatível abre muitas situações. Passa pelo financiamento dos campeonatos brasileiros, passa por uma posição mais institucional dos campeonatos que a CBF promove, já que a CBF é quem gera as competições, as condições de fazer imagens, os contratos de televisão e tudo mais”, analisou o mandatário em entrevista ao jornal Correio do Povo.

A divisão dos valores de cotas do pay-per-view é uma das grandes diferenças entre as entidades. O Flamengo faturou R$120 milhões contra R$40 milhões do Grêmio. Valores astronômicos que obrigarão os outros clubes a inovarem nas receitas para buscarem formas de igualarem tecnicamente dentro de campo.

“Eu continuo acreditando na política que o Grêmio desenvolve de formação. Jamais teremos condições de comprar um jogador de 10, 15 milhões de euros, mas nós podemos produzir”, finalizou Romildo.

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