A sequência negativa de resultados dentro do Campeonato Brasileiro e a forte pressão sobre a qualidade do elenco podem gerar mudanças nos bastidores do Grêmio. A derrota no clássico Gre-Nal foi o estopim de uma série de cobranças internamente.
Veja também: Grêmio jogará cinco vezes em Caxias do Sul após retorno ao Rio Grande do Sul
Após o clássico, o técnico Renato Portaluppi revelou publicamente que realizou uma reunião com o presidente Alberto Guerra. A pauta principal foi a melhora na capacidade de de investimento para contratações.
Por isso, o departamento de futebol gremista já sabe as alternativas que possui para ter maior patamar de investimento, mesmo que ainda distante dos times mais ricos do futebol brasileiro. O setor ofensivo é a grande prioridade.
O clube reconhece que, de qualquer forma, não terá condições de acompanhar o ritmo dos seus maiores concorrentes, mas aposta em alternativas como auxílio de investidores e até mesmo em operações bancárias para viabilizar a compra de jogadores.
No caso do atacante Pavón, por exemplo, o tricolor efetuou a compra de 85% dos direitos econômicos do atleta por quase 4 milhões de dólares (R$20 milhões na cotação da época). Entretanto, o pagamento será parcelado por aproximadamente 3 anos.
Grêmio no mercado da bola
A ideia é encontrar jogadores a nível de titularidade, mas que financeiramente sejam nomes viáveis. A previsão inicial era de possuir 4 milhões de euros para realizar compras de atletas.
Veja também: Vanderson ganha destaque na Europa e pode render milhões ao Grêmio
Além da chegada de um centroavante para disputar a titularidade com Diego Costa, o Grêmio ainda busca um meia para administrar melhor a utilização de Cristaldo e um atacante de lado de campo. Se encontrar um negócio de ocasião, um primeiro volante.
Neste ano, o Grêmio já efetuou 11 contratações: Marchesin, Rafael Cabral, Mayk, Rodrigo Caio, Jemerson, Dodi, Du Queiroz, Edenilson, Pavón, Soteldo e Diego Costa.