Com bastante ironia, o vice-presidente jurídico gremista Nestor Hein encarou também com certa “satisfação” o fato de o Flamengo, nesta sexta-feira, ter começado a venda de ingressos para o jogo do dia 15, no Maracanã, se valendo da liminar que permite a colocação de 35% de público no estádio – cerca de 24 mil pessoas.
“Achei ótimo”, ironizou, à Rádio Guaíba. “Se futuramente vai se ganhar o jogo no tapetão, se o Flamengo descumprir, isso não nos interessa. Claro que gostaria de ir lá, ganhar o jogo. Mas contamos que o Flamengo desista disso (torcida)”, projetou.
De acordo com informações do Flamengo, torcedores que comprarem ingresso deverão comprovar vacinação – da primeira dose até 49 anos e da segunda a partir dos 50. Não haverá gratuidade para menores de 12 anos e também não será feita a venda para menores de 15, que ainda não foram vacinados dentro do cronograma de vacinação do Rio de Janeiro.
O Flamengo ainda tem mantida a liminar que permite a volta do público, algo que contraria o Grêmio, que se baseia na seguinte normativa da CBF:
“Em partidas ida e volta (mata-mata), no caso de um dos clubes envolvidos não ter autorização pelo órgão sanitário local para receber público no estádio, ambas as partidas não terão público. Exemplo: Clube A da UF 1 tem permissão pela autoridade sanitária local para receber público máximo de 20% do estádio, enquanto Clube B da UF 2 não tem permissão pela autoridade sanitária local para receber público (0% do estádio). No caso de confronto entre as equipes em formato eliminatório ida e volta, nem Clube A nem Clube B poderão receber público nos seus respectivos estádios; c. Solicitações diversas de modificação das tabelas das competições”.