O técnico Renato Portaluppi, em entrevista à Placar TV, revelou que foi contra a vontade de sua família quando decidiu assumir o comando do Flamengo em 2021. A decisão ocorreu após um período de quase cinco temporadas à frente do Grêmio.
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Os familiares do treinador sugeriram que, após sua longa passagem pelo clube gaúcho, o momento seria ideal para uma pausa. No entanto, Portaluppi optou por assumir o desafio de comandar a equipe carioca.
“Eu tinha que descansar. Na verdade, a minha família nem queria que eu fosse (para o Flamengo) porque eu estava há quase cinco anos no Grêmio. Ia descansar, curtir um pouco a vida, a família, mas acabei indo e tive 74% de aproveitamento”, disse o treinador.
Defendendo sua performance no Flamengo, Renato destacou seu alto aproveitamento na equipe, mesmo após a perda do título da Libertadores para o Palmeiras. “Eu disputei Copa do Brasil, Libertadores e Campeonato Brasileiro pelo Flamengo e tive 74% de aproveitamento. O único que teve um pouco mais do que eu, foi o Jorge Jesus, que disputou duas competições”, afirmou.
Após a final da Libertadores, Renato decidiu que era hora de deixar o Flamengo. “Quando terminou o jogo da Libertadores (final contra o Palmeiras), eu entrei no vestiário e independente da decisão da diretoria, eu me despedi do grupo e falei que iria sair, e saí”, contou.
Renato nega que tenha sido injustiçado no Flamengo
Renato negou que tenha sido injustiçado no Flamengo, mesmo que, na prática, não tenha sido demitido. O treinador, atualmente no Grêmio, reiterou o carinho pela equipe carioca.
“Não, não (fui injustiçado). Eu adoro aquele clube. Eu, por onde passei, só fiz amizades como jogador e como treinador. Não, não. Eu saí porque precisava descansar”.