O técnico Renato Portaluppi fez uma espécie de retrospectiva até agora na campanha do Grêmio na Série B e relembrou, com mais detalhes, a bronca dada nos jogadores após a derrota fora de casa para o Novorizontino.
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Mostrando sinceridade, o comandante gremista – que segue com futuro indefinido para 2023 – admitiu ter ficado com medo de não conseguir o acesso logo ao chegar no clube em setembro:
“Quando eu cheguei, fiquei na dúvida (se o Grêmio iria subir). Pelo ambiente que eu encontrei, eu falei a mim mesmo: “Não. Assim nós não vamos subir”. Tomei as rédeas logo, mudei algumas coisas, mas quem estava em campo eram os jogadores e eu precisava trabalhar muito a cabeça deles. Contra o Novorizontino, o que me chateou foi que senti que o nosso time não deu o máximo. Não que não quisesse. Mas você querendo colocar um clube na Série A, não pode ter aquele tipo de atitude. Por um lado, foi até bom. Eles acordaram de vez. Agora eu posso falar (sobre aquela noite). A pegada (no vestiário) foi forte”, disse em entrevista ao site GaúchaZH.
Renato e a noite após o acesso
No mesmo relato, Renato falou do tamanho do alívio sentido na noite após a vitória frente ao Náutico nos Aflitos:
“Voltei para o hotel, jantei com o grupo, cheguei no quarto lá e me deitei na cama. Fechei os olhos e agradeci, porque a incumbência que foi dada não era das mais fáceis. A responsabilidade era muito grande. Então foi um alívio muito grande. Não só para mim, mas para todos do clube e torcida”, terminou.