O técnico Renato Portaluppi voltou a bater na tecla do “amadorismo” no Grêmio nas últimas temporadas, mas dessa vez deixou de fora o presidente Romildo Bolzan. De acordo com o treinador, o desabafo após o acesso do tricolor à Série A, no final de semana passado, não foi dirigido ao mandatário.
+ Últimas do Grêmio: Empate fora pela Série B, lateral querendo ficar e Kannemann no Boca
Renato, entretanto, afirmou que é necessário ser realista, dando a entender que diversos dirigentes sem conhecimento de futebol tiveram poder de decisão no clube nos últimos anos. Nesta semana, o Gremistas trouxe os nomes dos cartolas a que o treinador se referiu.
“Não tem nada a ver com o presidente. Todo mundo sabe da admiração que eu tenho por ele. Eu trabalhei quase cinco anos com ele e nunca tive um problema e desta vez também, fiquei satisfeito quando ele me ligou (para voltar ao Grêmio)”, disse Renato, antes de completar:
“Agora, nós temos que ser realistas também. O futebol não é para amadores, no momento que você coloca amadores dentro do futebol, certas coisas acontecem e a conta chega. Eu já falei isso e a conta infelizmente chegou e quem pagou a conta foram os nossos torcedores. Isso não pode mais acontecer. O Grêmio é muito grande para, de repente, alguém ter caneta (para tomada de decisões) e não entender do assunto”, disse o treinador.
Renato fica para 2023?
Tanto Alberto Guerra, quanto Odorico Roman, os dois candidatos à presidência do Grêmio, já estão em contato com o empresário do técnico Renato Portaluppi. O treinador autorizou seu agente a dar início às negociações para sua permanência no clube para 2023.