Em uma concorrida coletiva de imprensa no final da manhã desta sexta-feira, o técnico Renato Portaluppi respondeu se trabalharia com um novo vice de futebol no Grêmio. O cargo permanece desocupado desde a saída de Denis Abrahão no começo do mês passado.
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Renato condicionou o fato à vinda de uma pessoa que “entenda” de futebol e que não seja “incompetente”:
“Se o dirigente for competente ele entra (vestiário). Se for incompetente não. Claro que eu não posso barrar vice de futebol. Isso é com o presidente. Mas se for conversar de futebol comigo tem de entender. O futebol é a profissão que mais emprega incompetente no mundo. Tem que entender do babado. Se for só pra passear no vestiário não serve. Aí é melhor ficar na Arena com os outros vice-presidentes que não entendem de futebol”, declarou.
Logística do Grêmio é com Renato
Na mesma entrevista, Renato explicou a logística do Grêmio em ficar treinando no Rio de Janeiro entre os jogos fora de casa contra Náutico e Tombense na parte final da Série B:
“A logística quem faz é o treinador. Treinador que se garante faz isso. Quem cuida do grupo é ele. Quem tem que estar no comando do grupo é ele. A melhor logística é o Rio. Muita gente vai achar que é porque eu gosto de lá. Se fosse melhor por Minas faríamos lá”, comentou Renato, antes de acrescentar sobre o jogo de domingo, 16h, em casa, contra o Bahia:
“O Bahia é um adversário difícil. Um adversário direto. Só depois do jogo que vamos pensar no jogo do Náutico, na matemática. Nesse momento mais do que nunca o torcedor tem que estar presente para juntos conquistarmos um grande resultado que nos deixará perto de subir”.