O futebol brasileiro foi minado recentemente por investigações do Ministério Público de Goiás, na Operação Penalidade Máxima II, que investiga uma quadrilha que estaria aliciando jogadores para ganhar dinheiro em apostas esportivas. Como o meia Nathan, do Grêmio, teve seu nome citado, o técnico Renato Portaluppi abordou o tema após o jogo contra o Palmeiras, na última quarta-feira.
De acordo com o comandante, os fatos são extremamente tristes para o mundo do futebol. Renato garantiu ter conversado com Nathan e demonstrou confiança na palavra do jogador, que nega veementemente qualquer tipo de envolvimento.
“Quanto ao Nathan, tive uma conversa com ele à tarde, juntamente com o nosso presidente, nosso executivo e vice-presidente. Ele se sentiu bem tranquilo, a gente sentiu dele que não havia problema algum, tanto que pediu para vir para o jogo. E ele está relacionado. O presidente vai explicar melhor. Mas bom, não é problema meu, é da polícia. A gente fica triste com essas notícias, até comprovarem, mas é muito triste para o futebol”, revelou.
Presidente do Grêmio, Alberto Guerra detalha conversa com Nathan
Nathan, apesar de citado por integrantes da quadrilha que trabalhava com esquema de apostas esportivas, foi mantido pelo Grêmio para o confronto diante do Palmeiras. O presidente do clube, Alberto Guerra, justificou.
“Analisamos esse assunto Nathan em vários aspectos, sabemos que cada clube tomou sua decisão. A primeira coisa que fizemos foi falar com o atleta, que está muito tranquilo. Disse que foi procurado, mas rechaçou de primeira, que jamais faria isso, se colocou à disposição de colaborar, entrar nas contas dele, mexer no celular. Não foi no Grêmio que aconteceu, as mensagens que chegaram não falavam com ele, deixa muito fragilizada essa citação. Confiamos no nosso atleta, ele com a cabeça boa, queria ir pro jogo, decidimos mantê-lo”, garantiu Alberto Guerra.