Após a derrota do Grêmio diante do Athletico-PR, o técnico Renato Portaluppi foi direto ao abordar a controvérsia envolvendo sua viagem ao Rio de Janeiro, logo depois da perda no clássico Gre-Nal, e a ausência na entrevista coletiva pós-jogo.
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O treinador se desculpou com os torcedores do Grêmio, no entanto, demonstrou insatisfação com os comentários de parte da imprensa sobre seu comportamento.
“A única desculpa que eu tenho que pedir sobre esse episódio é para a torcida do Grêmio. Eu pergunto para vocês: antes de me massacrarem, julgarem e condenarem, alguém quis saber da minha versão? Ninguém, né? O negócio de vocês, na maioria, é fazer onda. No mais, qualquer problema, a gente resolve internamente. Então, já que vocês ficaram quatro dias me massacrando, eu não tenho que responder essa pergunta para vocês”, afirmou Renato.
Renato explica porque não viajou no dia seguinte para o Rio
Ao justificar o motivo de sua viagem ao Rio de Janeiro logo após o clássico, o técnico apontou questões logísticas com o aeroporto da capital gaúcha.
“Porque não viajei no dia seguinte? Porque o aeroporto de Porto Alegre quase sempre fica fechado por causa da cerração e o meu compromisso (no Rio de Janeiro) era inadiável e às 9h30 da manhã. É por isso que estou pedindo desculpas para o meu torcedor por aquele episódio. O meu torcedor merece, vocês jamais”, declarou.
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Quanto à relação com o presidente Alberto Guerra, o técnico tratou de minimizar possíveis atritos, classificando-o como um irmão. “O Guerra é meu irmão de muitos anos. Então, quanto a isso, está resolvido. Aliás, nunca teve problemas entre a gente, mas vocês gostam de criar tempestade em copo d’água”, finalizou Renato.