Após a dolorida derrota no clássico Gre-Nal, o técnico Renato Portaluppi evitou a imprensa, se abstendo de conceder entrevista coletiva e partindo para o Rio de Janeiro, onde teria compromisso inadiável na manhã desta segunda-feira. A atitude, além de surpreender, gerou desconforto nos bastidores do Grêmio, sendo notada e comentada negativamente.
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Ao desembarcar no Rio por volta das 21h45 de domingo, Renato foi abordado por um repórter do portal BTB Sports. Indagado sobre sua ausência na coletiva e acerca das declarações do presidente Alberto Guerra, o treinador se mostrou claramente irritado, preferindo não se pronunciar e indicando com gestos sua decisão de não responder. Veja:
Grêmio descontente com Renato
Alberto Guerra, o presidente do Grêmio, não escondeu sua insatisfação ao falar sobre a postura de Renato Portaluppi. Na entrevista coletiva que se seguiu ao clássico, Guerra se mostrou contrariado com a viagem do técnico ao Rio, ressaltando que a ação será analisada internamente.
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“Uma das razões para eu estar aqui é que, do segurança ao presidente, do faxineiro ao CEO, ninguém do Grêmio concordou com essa decisão. Foi uma decisão unilateral do treinador. A gente entende, ele tem compromisso amanhã de manhã. A gente acha que ele deveria estar aqui dando as suas explicações”, desabafou o mandatário.
Alberto Guerra ainda enfatizou que o Grêmio havia solicitado a presença de Renato na entrevista coletiva e que ele optou por deixar o Beira-Rio mesmo informado disso. “O clube exigiu (que ele participasse). Mas ele tinha um compromisso e saiu. Não podia trancar a porta e dizer que ele não sairia. O que se pode fazer? Vamos discutir internamente, falar com ele na reapresentação. É importante expressar que o presidente não está de acordo, o conselho de administração não está de acordo”, concluiu Guerra.
