Mesmo de contrato renovado com o Grêmio, o técnico Renato Portaluppi nutre a esperança de comandar a Seleção Brasileira – nem que seja depois da Copa do Mundo, após a saída de Tite. Em entrevista concedida ao jornalista Rica Perrone, no programa “Cara a Tapa”, o treinador reforçou a ambição de trabalhar na seleção, destacando-se como um dos que merecem a oportunidade.
+ “Não sei se subiria”, diz Renato sobre o Grêmio antes de sua chegada na Série B
Técnico da Seleção Brasileira desde junho de 2016, Tite anunciou que deixará o cargo após a disputa da Copa, no Qatar. O treinador vislumbra a possibilidade de trabalhar em alguma equipe europeia já em 2023.
“Meu objetivo maior agora é chegar na Seleção Brasileira, esse é meu grande sonho. Todo treinador que se garante tem que ter o sonho de chegar na Seleção. Eu sempre pensei e sonhei em chegar na Seleção, não sei se isso vai acontecer. Quando comecei a jogar futebol no Grêmio eu tinha o sonho de chegar na Seleção. Cheguei com 19 anos e fiquei 10 anos lá. Eu acho que pelo meu currículo, o currículo fala pelo treinador, eu acho que eu mereço uma oportunidade”, disse.
Em paralelo, Renato torce para que o próximo técnico da seleção seja um brasileiro. O treinador destaca que existem grandes nomes no país, descartando a necessidade de colocar um estrangeiro no comando.
“Qualquer decisão que a CBF tomar, treinador brasileiro ou do exterior, eu tenho que respeitar e vou continuar meu trabalho. No Brasil nós temos outros grandes treinadores, isso quer dizer indiretamente que a CBF não precisa buscar lá fora. Quem tem mais títulos Mundiais no planeta? É o Brasil. Então, os bons estão aqui. O treinador da Seleção Brasileira tem que ser brasileiro. Se o Brasil não tivesse ganho uma Copa, ou só uma Copa até hoje, tudo bem. O Brasil é o maior vencedor de Copas por quê? Porque os grandes profissionais estão aqui”, concluiu Renato.
CBF não cogita o nome de Renato na seleção… por enquanto
Segundo apurou a reportagem do Gremistas, o nome de Renato, entretanto, não está entre os mais cotados para o cargo após a saída de Tite. A CBF analisa até a possibilidade de um técnico estrangeiro, como o de Abel Ferreira, do Palmeiras, por exemplo. Entre os brasileiros, a entidade cogita nos bastidores os nomes de Dorival Jr., do Flamengo, e Fernando Diniz, do Fluminense.