O convite do Grêmio fez com que o técnico Renato Portaluppi tivesse de quebrar uma promessa feita à sua família. Segundo revelou o treinador em sua coletiva de apresentação, nesta segunda-feira à tarde, o plano era não trabalhar em 2022.
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Renato conta que recusou diversos convites de várias equipes com o objetivo de ficar apenas ao lado de seus familiares. Uma ligação feita pelo presidente Romildo Bolzan, no entanto, o convenceu a voltar ao trabalho ainda neste ano.
“Chegaram várias ligações (com propostas) para mim, de outros clubes, só que eu tinha um compromisso com a minha família de que eu não iria mais trabalhar esse ano. Eu ia descansar porque trabalhar é bom, ganhar dinheiro é bom, mas viver também é bom”, disse o treinador.
“Recusei vários convites neste ano. Agora, um convite do presidente (Romildo Bolzan), que sempre me dei super bem com ele, sempre tivemos linha direta, eu não poderia recusar”, concluiu.
De volta ao Grêmio, Renato tem a missão de colocar o clube de volta à Série A do Campeonato Brasileiro. Com apenas este objetivo, o treinador assinou contrato válido por somente dois meses, até o fim da Série B.
Renato faz sua primeira exigência após retorno ao Grêmio
Renato deixou claro sua primeira medida para ajudar a recolocar o Grêmio na elite do futebol brasileiro: blindagem do elenco de jogadores.
O treinador pediu aos torcedores que “abracem o grupo” e “esqueçam a desconfiança”. Nos últimos jogos da equipe na Arena, jogadores como Brenno e Campaz foram vaiados ainda com bola rolando.
“O recado que eu mando para o torcedor é que abracem o grupo do Grêmio. Seja qualquer jogador que estiver ou entre em campo durante a partida. Independente de um ou outro jogador que o torcedor ainda tenha uma certa desconfiança. Esqueçam a desconfiança, abracem esse grupo porque é com esse grupo, junto com o nosso torcedor, que a gente vai voltar para a Série A”.