Renato Portaluppi é um daqueles nomes que, de imediato, remetem ao Grêmio. Uma ligação profunda entre treinador e clube, marcada por títulos, paixão e, acima de tudo, gratidão. A relação, recheada de momentos icônicos, não é apenas profissional, mas também repleta de emoções e sentimentos.
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Em entrevista concedida ao portal GaúchaZH, o ídolo gremista falou sobre o que o clube representa em sua vida: “(O Grêmio) Representa tudo. Não só para mim, como para a minha família. Não só por sermos gremistas. O Grêmio me abriu as portas quando eu precisava”, comentou. Ele continuou, refletindo sobre suas origens humildes e como o clube lhe proporcionou a chance de mudar a vida de sua família: “Com o que conquistei aqui, pude ajudar. Realizei o sonho de ajudar a família. Tenho o Grêmio no meu coração por ter ajudado toda a minha família”.
Renato ainda revelou uma curiosa e divertida história sobre os primeiros passos em sua trajetória com o Tricolor Gaúcho. “No dia do teste, que eu tive que vir para Porto Alegre, pulei a janela escondido do meu pai, até porque ele era colorado. Vim, fiz o teste e começou a minha trajetória”, contou, com um sorriso no rosto.
O legado de Renato no Grêmio
Indagado sobre o legado que deixou e continua construindo no Grêmio, Renato não poupou palavras para expressar seu orgulho. “Me sinto muito lisonjeado por ter, desde o ano em que cheguei no Grêmio, em 1980, conquistado títulos como jogador. Os principais do clube, inclusive, sendo decisivo. Fui vencedor como jogador e como treinador”, afirmou.
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O técnico ainda aproveitou para dar um recado: “Sempre falo para os meus jogadores: ‘Não adianta você jogar 10 anos no clube e não ganhar nada’. Às vezes, o cara jogou um ano e fez história. É algo que não tem preço para mim estar na história de um clube deste peso, de 120 anos”.