Cotado para assumir o cargo de diretor-executivo do Grêmio, Rodrigo Caetano bateu o martelo em entrevista coletiva nesta quarta-feira e garantiu que seguirá no Atlético-MG para a próxima temporada.
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Na última semana, Alberto Guerra, ainda na condição de candidato à presidência, havia colocado o dirigente como “ficha 1” para estar à frente da pasta, afirmando, inclusive, que já tratava de assuntos relacionados ao Grêmio com Rodrigo Caetano. O executivo, entretanto, seguirá em Belo Horizonte.
“No caso do Guerra, ele realmente me fez um convite, isso eu não posso negar. Mas daí para ter uma proposta tem uma distância muito grande. Não abri qualquer negociação, nem poderia. Pretendo cumprir meu contrato aqui no Galo. Eu sempre fui cumpridor dos meus contratos por onde passei, não seria diferente”, disse o executivo, antes de completar:
“Eu disse a ele (Alberto Guerra) que só estaria apto a qualquer tipo de conversa em relação a uma proposta de trabalho, caso realmente a minha permanência aqui não acontecesse. Até o presente momento, não foi isso que me foi passado pelos integrantes do órgão colegiado e nem pelo presidente (do Atlético). Então, portanto, meu trabalho segue até uma definição diferente da atual”, disse.
Por fim, Rodrigo Caetano afirmou que espera que Alberto Guerra possa entender a recusa ao convite para trabalhar no Grêmio.
“Tenho certeza absoluta que terei o entendimento do agora presidente Guerra por conta do meu vínculo aqui com o Galo”.
Entenda a situação de Rodrigo Caetano no Atlético-MG
Com contrato até dezembro de 2026, Rodrigo Caetano tem multa rescisória de aproximadamente R$ 3 milhões no Atlético-MG. O dirigente, entretanto, poderia deixar a equipe mineira ainda nesta temporada, já que existem negociações para que o clube se torne uma SAF (Sociedade Anônima de Futebol).
Neste caso, com o Atlético-MG passando a ter um dono, o executivo provavelmente seria desligado.