Para o técnico Roger Machado, do Internacional, as “narrativas” promovidas pelo Grêmio para condicionar a arbitragem no clássico Gre-Nal surtiram efeito e beneficiaram o clube. O jogo terminou empatado em 1 a 1, na Arena, em duelo válido pela 6ª rodada do Campeonato Gaúcho.
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Na entrevista coletiva após a partida, o técnico colorado adotou um tom crítico em relação ao árbitro Rafael Klein, responsável pela expulsão de seu auxiliar-técnico e, consequentemente, dele próprio, conforme determina o regulamento da competição.
“Na (entrevista) coletiva do jogo passado me perguntaram sobre essa narrativa (promovida pelo Grêmio), e como eu falei, não queria enxergar ‘fantasmas’, mas parece que a narrativa funcionou”, afirmou Roger em tom crítico ao árbitro da partida.
O técnico do Internacional ainda afirmou que sua expulsão não atrapalhou o rendimento dos jogadores em campo, mas que o árbitro Rafael Klein resolveu “fazer as vezes da casa”.
“A minha expulsão não mexeu nos atletas dentro de campo, mas, para mim, a escolha do critério que a arbitragem adotou dentro de campo deixou o clássico tenso. Nitidamente, o árbitro escolheu fazer as vezes da casa”, afirmou.
Roger Machado lamentou regra que causou sua expulsão
Ainda no primeiro tempo, o clássico Gre-Nal ficou paralisado por cerca de seis minutos porque Roger Machado se recusou a deixar o banco de reservas do Internacional após a expulsão de seu auxiliar. De acordo com o regulamento do Campeonato Gaúcho, caso um membro da comissão técnica seja expulso, o treinador também deve se retirar.
“É uma regra que a gente aceita mas eu não concordo, ela é absurda. Demonstra a falência da capacidade da arbitragem de controlar o jogo com os meios possíveis”, disse Roger, antes de completar: “Se eu não tiver dois auxiliares, o meu auxiliar sai e eu sou expulso, quem vai comandar meu time? O médico? O massagista? É um absurdo”.