O torcedor gremista definitivamente não precisa se preocupar com a saúde financeira do clube. Em entrevista à Rádio Gaúcha nesta semana, o presidente Romildo Bolzan explicou a razão do empréstimo de R$ 10 milhões junto ao Banrisul para ordenar o fluxo de caixa.
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Parte do recurso oriundo dos contratos de televisão só entra nos cofres do clube no final do ano, e esse foi o fator determinante para o empréstimo.
"Nós temos uma linha de crédito no Banrisul, e o Grêmio teve um problema de fluxo de caixa. Foi necessário fazer algumas questões de despesas operacionais, custeio, e nós não tínhamos aquele numerário. Foi necessário lançar mão disto (empréstimo) pela primeira vez no ano. Talvez até o fim do ano, em alguma outra situação, podemos voltar a fazer isso. Mesmo assim, fizemos avaliação e possivelmente teremos um ano superavitário", disse o presidente, antes de acrescentar:
"O torcedor pode ficar tranquilo que as coisas estão seguras e nosso pé está no chão. O contrato da televisão tem uma verba que entra só no fim do ano, que é a da exposição. É a que vai pontuar a participação do clube no canal aberto e no fechado. Isso será só em dezembro. Também receberemos premiações com relação ao desempenho. Essas questões, na verdade, são uma antecipação da receita".
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O Grêmio, vale lembrar, tem sido superavitário nos últimos anos. O levantamento feito pelo Conselho no mês de agosto indicou um superávit de R$ 30 milhões no trimestre.