Em uma tentativa de motivar o seu time e criar um fato novo antes da finalíssima da Libertadores contra o Boca Juniors, no Olímpico, em 2007, o então diretor-executivo do Grêmio, Paulo Pelaipe, roubou a cena ao dizer publicamente em entrevista que o badalado time argentino não passava de um “Caxias com grife”.
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A declaração repercutiu bastante na imprensa e não foi tão bem recebida pelos próprios jogadores do Grêmio, como relembrou o antigo meia Tcheco em entrevista dada nos últimos dias ao jornalista Duda Garbi, no YouTube.
“Não é uma declaração que tinha que ser dada. Hoje eu entendo os motivos. Muitas vezes temos boas intenções, mas que não são bem interpretadas. Foi uma arma para a imprensa. O Boca não ligaria muito para isso. Criou mais armas contra do que a favor. Não era algo para se dizer e não deu certo“, declarou o antigo atleta e hoje treinador do Azuriz-PR.
No fim, a conta ficou bem cara para o Grêmio, que perdeu a ida na Bombonera pelo placar de 3×0 e, na volta, já com missão bem difícil, levou mais 2×0 no Olímpico ficando com o vice da Libertadores.
Tcheco não pensa em ser auxiliar do Grêmio
Assim que Alberto Guerra assumiu a presidência do Grêmio, o nome de Tcheco surgiu como um dos alvos para ser auxiliar permanente da comissão técnica do time profissional, mas este não é o desejo do ex-capitão, que foi bem como treinador do Cascavel e agora vai para o desafio no Azuriz.
Tcheco espera, por seus méritos, chegar a um dia como treinador do time principal do Grêmio, clube que defendeu entre 2006 e 2009. Ele já garante, antecipadamente, que nunca pretende treinar o rival Inter.