Em sua ampla análise do empate em 1×1 com o Grêmio, na Arena, neste domingo, pela Série B, o técnico do Bahia, Eduardo Barroca, reconheceu que o jogo ficou “perigoso” na parte final com o time da casa insistindo na virada. Na melhor das oportunidades, Thiago Santos acabou atrapalhado por Diego Souza na pequena área.
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“Eu dividiria o jogo em quatro partes. A primeira metade do primeiro tempo, onde o Grêmio conseguiu se impor, num jogo direto, longo, com preparação do Diego para uma segunda bola, um jogo de muito cruzamento, rondaram bastante a nossa área, e a gente teve dificuldade de sair jogando com a bola limpa, que é uma característica que estamos tentando colocar na equipe. Na minha visão, da metade para o fim do primeiro tempo, a gente evoluiu a nossa saída. A gente conseguiu ficar mais com a bola no pé, mas sem transformar essa posse de bola na região do meio de campo em oportunidades claras. Mas acho que a gente melhorou já na metade para o final do primeiro tempo. Tivemos mais a bola no campo de ataque e conseguimos fazer o gol no final”, disse Barroca em coletiva.
Bahia teve dificuldades no segundo tempo
Para Barroca, o Grêmio teve o mérito de “arriscar mais” no segundo tempo e assim chegar aos lances de gol:
“Voltamos para o segundo tempo com uma postura excelente. Conseguimos controlar o jogo, ter a bola no nosso pé. Criamos oportunidades. Aí o jogo, naturalmente, num jogo dessa importância, o Grêmio vai arriscando mais. Você vai fazendo as trocas. Todas as trocas hoje foram por necessidade, por questões de desgaste. Na parte final do jogo, depois que o Grêmio consegue fazer seu gol, um jogo que acaba ficando perigoso, por esse volume de jogo direto do Grêmio, de cruzamento. Eles, naquele momento, já com Diego e Elkeson”, finalizou o treinador do Bahia.