Foram seis meses e 20 dias no comando do Grêmio. Tempo relativamente curto de trabalho, em que pese a alta rotatividade de treinadores já tradicional no futebol brasileiro. Mesmo assim, o técnico Enderson Moreira, hoje no Cruzeiro, entende que deixou uma importante “semente plantada” no tricolor naquele início de 2014.
Jogadores como Marcelo Grohe, Geromel, Ramrio, Luan e Everton foram utilizados naquele período e anos depois foram pilares dos grandes títulos que o clube passou a erguer já sob comando de Renato Portaluppi.
“Se não venci, pelo menos deixei uma semente plantada que acabou dando frutos depois. Tenho orgulho de tudo que foi feito”, avaliou Moreira em entrevista concedida à Rádio Gre-Nal.
Na época, sua demissão ocorre após uma derrota de 3×2 para o Coritiba na Arena pelo Brasileirão. Ele deixou o clube com 35 jogos oficiais disputados, 19 vitórias, nove empates e sete derrotas, atingindo um aproveitamento de 62,8%.
O principal objetivo, como sempre, era a Libertadores. Apesar da liderança na fase de grupos, o Grêmio caiu logo nas oitavas de final nos pênaltis, em casa, para o San Lorenzo – mais tarde, os argentinos viriam a ser os campeões. Após Enderson, o Grêmio buscou Luiz Felipe Scolari, o Felipão.